sábado, 16 de fevereiro de 2008


BORBOLETA E SEU CASULO


Podemos comparar o processo da lagarta em tornar se uma bela borboleta, pra se ter uma imagem tão linda que dura tão pouco, há um tormento emocional pois ficar em um casulo não é fácil.
É uma atitude de renuncia e uma escolha dura, onde o preço desta escolha não é fácil de ser pago, requer uma força interna gigantesca e uma certeza do que almeja para o futuro não tão distante.
A borboleta em sua fase de lagarta passa boa parte num processo de preparação pra poder viver plenamente sua fase de borboleta, que alem de ser bela e alegrar a todos por onde passa, é a comemoração de uma vitoria.
Abandonando a fase do casulo pra se encaminhar em sua fase independente e onde a felicidade plena, ocorre mesmo que aos olhos humanos seja muito breve, sendo um desperdício pro mundo ter em seu convívio uma beleza tão rara e por tão pouco tempo.
Os relacionamentos dos adultos têm muita semelhança com a borboleta e seu casulo. Quando podemos dizer que somos donos do nosso nariz, independência, e acreditamos que estamos aptos a viver a felicidade plenamente, logo a vida nos mostra que devemos voltar ao casulo.
Ou seja está volta ao casulo podemos entender como quando investimos uma energia emocional em um relacionamento e este não ocorre como era esperado, e pra podermos estarmos aptos pra arriscar novamente em um novo relacionamento.
Faz-se necessário refletir e avaliar o que deve ser modificado e curar as feridas e depois sair do casulo em busca de encontrar o parceiro ideal (definitivamente). Por que este processo de sair e voltar ao casulo chega a ser penoso quando a realidade não favorece e quando encontramos apenas pessoas que não desejam viver plenamente.
Mas deseja viver de forma inconseqüente apenas o dia de hoje, como se fosse um adolescente mesmo não tendo mais idade e nem sendo mais compatível ter estas atitudes provindas do impulso.
Como também muitas vezes temos uma bela borboleta voando ao nosso redor mas a dor na alma é tamanha que cega, e se faz preciso curar as feridas e assim poder enxergar de forma clara e nítida o que já lhe era conhecido, mas não tinha sido notado.
Observar o que nos cerca com mais cuidado e zelo pode evitar que a borboleta deixe de ser apreciada no pouco tempo que tem, o que chamamos de vida. Que pode ser breve e plena se for vivida intensamente, porque quando se dá conta tudo passou tão rapidamente, o que nos resta é só a saudade e as boas lembranças.

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