terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CARTA – COINCIDÊNCIAS?




Oi amor,

Você me faz bem, ainda mais sabendo que temos tantas afinidades e semelhanças, e hoje temos um projeto juntos onde eu gostaria muito que o universo estivesse orando e colaborando para o sucesso imediato.

Sabe muitas das singelas coisas que juntos fazemos ou planejamos um dia eu desejei...

Mas por mais que eu fico fazendo um jogo de durona estar contigo é sempre um prazer, e me surpreendo a cada dia que passa. Uma coisa é verdade sua persistência e audácias cativam meu coração gelado.

Por mais simples que seja o gosto musical, preferências nas leituras e personagens que admiramos, e agora nos heróis que juntos criamos. Tenho o habito de fugir de ti, porque tanta semelhança assusta, mas também tem sua magia.

Para ti, sei que sua vida também teve suas marcas e dores muitas não cicatrizadas, talvez muitas até sangram hoje em dia. Admiro sua esperança no amanhã, e no que o futuro lhe reserva, saiba que tenho refletido muito quanto meus paradigmas negativos quanto aos sonhos que um dia abandonei por não suportar a dor na alma.

Porem tudo é uma questão de tempo, e o futuro pertence apenas ao universo, esperamos que esteja ao lado dos que se amam e se dedicam ao outro de corpo e alma.

Vamos caminhando com cautela e racionalidade...

Saudades de seus beijos!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

CARTA - SERÁ QUE VOCÊ É VOCÊ?






Oi querido,

Foi tão inesperado e surpreendente como lhe conheci, tudo como desejei há muito tempo. Sentada só num café e você tivesse a iniciativa de ir até mim e questionar quem eu era.

Isso está me deixando levitando sem ter mágico algum que venha utilizar minha pessoa como modelo, mudança de vossos planos como se vir saber quem sou e me conhecer de forma melhor fosse fundamental como o ar que respiramos.

A coincidência de freqüentarmos os mesmos lugares para obter lazer e nunca termos nos esbarrado. Hoje onde tudo que eu esperava já tinha alcançado, o autografo do “Roupa Nova”. Preciso de mais vê–lo para ter certeza de que és real.

Viajaste o mundo e eu nunca sai de minha cidade natal, mas conhecimento tenho e você sabe que mesmo nunca tendo saído minha capacidade e cultura são inquestionáveis. Sua atitude de largar suas coisas para vir ate onde eu estava foi deveras fantástica.

Só me pergunto: não és mais um que olhou para meu corpo e me desejou como um pedaço de carne que almejamos e buscamos no açougue para satisfazer o desejo que não permite deixar a alma aquietar?

Até onde foste verdadeiro e fiel a mim, sem rodeios, pro ativo, mas quem não me garante que é mais um truque para “cantar” a moça que solitária está e por isso aparenta ser toda vulnerável e ingênua.

Sua ternura ao me beijar foi surreal. E a necessidade de me explicar o quanto desejaria comigo ficar até o amanhecer, mas o trabalho lhe convoca. Como também entenderia minha total aderência ao um indicio de convocação dos com quem trabalho.

O ar guarda os meus questionamentos até que o universo permita que eu novamente o reveja, oxalá meus questionamentos sejam brevemente sanados.

Até breve!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

COVIL DOS SOLITÁRIOS




Covil dos solitários

Que como os sábios

Apreciam companhias

Que são rotuladas

E desprezadas por não enquadrar

No que a sociedade planejara



No covil tudo transforma

Os diferenciais se confrontam

O som ambiente em rock transforma

Solidão em companhia

Tristeza em alegria

Onde o brinde se contagia



Onde as paredes pretas são

E acalenta o coração

Dos que lá estão

A escuridão das paredes

Coloridas se tornam

Com a presença

Dos amigos que cativa

ROCK ‘N ROLL




Camiseta branca e jaqueta de couro preta

Tenha certeza

Que há muita nobreza

Deixando a tristeza



Com leveza

Faz a batida na mesa

Ser algo que contagia

Querendo mais a cada dia



Esqueça o dia a dia

Com sua companhia

Que junto com a música

Faz a melodia

Que a todos contagia



Meia arrastão

Deixa meu coração

Com ternura e tesão

Ao olhar seu corpo violão



Com um vestido preto

Uma bandaina me deixa

Derrubar o queixo

Mesmo eu vestido de qualquer jeito
NOITE NO COVIL



Onde habita o vinil

Mais encanta a todos que estão a mil

Acelera o ritmo

Contagia o circo

Que se reúne para juntos ir ao covil



Encontrei depois de mil noites

Buscando atrás dos montes

Certo rapaz

Que muito me apraz



Ir ao covil

Torna mais viril

O afeto deste certo “vinil”

Que corre a mil

Deixando todos senil

Por sua capacidade de ver atrás do rio

PRECIOSIDADE NA MADRUGADA




Caminhando pela rua

Vejo a lua

Iluminando a pele tua

Onde a escuridão atua

Minha ressurreição é sua



Meu corpo tua morada

Minha vida toda nua

Fazendo minha vida

Uma avenida

Que celebra vossa vinda



Onde tudo muda com a menina

Que ao caminhar tudo ilumina

Roubando minha vida

Sem a menor duvida



Que minha vida alegria teria

Ao ver esta bela menina

Que a todos contagia

Com seu charme

Sua classe

Hoje é minha base