quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

CARTA - SERÁ QUE VOCÊ É VOCÊ?






Oi querido,

Foi tão inesperado e surpreendente como lhe conheci, tudo como desejei há muito tempo. Sentada só num café e você tivesse a iniciativa de ir até mim e questionar quem eu era.

Isso está me deixando levitando sem ter mágico algum que venha utilizar minha pessoa como modelo, mudança de vossos planos como se vir saber quem sou e me conhecer de forma melhor fosse fundamental como o ar que respiramos.

A coincidência de freqüentarmos os mesmos lugares para obter lazer e nunca termos nos esbarrado. Hoje onde tudo que eu esperava já tinha alcançado, o autografo do “Roupa Nova”. Preciso de mais vê–lo para ter certeza de que és real.

Viajaste o mundo e eu nunca sai de minha cidade natal, mas conhecimento tenho e você sabe que mesmo nunca tendo saído minha capacidade e cultura são inquestionáveis. Sua atitude de largar suas coisas para vir ate onde eu estava foi deveras fantástica.

Só me pergunto: não és mais um que olhou para meu corpo e me desejou como um pedaço de carne que almejamos e buscamos no açougue para satisfazer o desejo que não permite deixar a alma aquietar?

Até onde foste verdadeiro e fiel a mim, sem rodeios, pro ativo, mas quem não me garante que é mais um truque para “cantar” a moça que solitária está e por isso aparenta ser toda vulnerável e ingênua.

Sua ternura ao me beijar foi surreal. E a necessidade de me explicar o quanto desejaria comigo ficar até o amanhecer, mas o trabalho lhe convoca. Como também entenderia minha total aderência ao um indicio de convocação dos com quem trabalho.

O ar guarda os meus questionamentos até que o universo permita que eu novamente o reveja, oxalá meus questionamentos sejam brevemente sanados.

Até breve!

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